APL - Cadeira 14 - José Carlos Veiga Lopes
PRESIDENTE
O Paraná está em festa! A cultura paranaense e o paranismo estão fortalecidos com a posse do novo presidente, que tem a enorme e desafiante missão de substituir o terno e eterno Túlio Vargas, fazendo a APL presente nas ações de resgate e valorização da cultura e identidade paranaense. Veiga Lopes é um Historiógrafo atuante e de renome nacional, membro do Instituto Histórico e Geográfico do Paraná, com merecimento, pois realmente leva a sério esta filiação e é um dos maiores, se não o maior, pesquisador da História do Paraná. Escritor regionalista de excepcional talento, canta, com encanto, a beleza dos nossos Campos Gerais e de todo o Paraná. Entusiasta pela cultura popular e defensor da manutenção da cultura raiz, Veiga Lopes tem todos os pré-requisitos necessários, PRINCIPALMENTE OS MORAIS, para elevar, ainda mais, o nome da APL, fazendo dela mais do que uma "fogueira de vaidades" ou um "centro de negócios", mas, antes, de um centro de resistência das verdadeiras "Letras Paranaenses", onde procure servir ao Paraná e não, apenas, se servir dele! Afinal, Veiga Lopes, independente de títulos e cargos, sempre procurou servir ao Paraná e não seria diferente agora. Costumo afirmar que o Veiga Lopes tem real orgulho de ser Paranaense e demonstra este orgulho no conhecimento que tem sobre o Paraná e sua gente. Conhecimento crítico e a serviço do Paraná do futuro, e não uma mera paixão inocente e cega, antes uma paixão consciente de que sempre podemos e devemos melhorar, sem, contudo, descuidar das nossas verdadeiras tradições e costumes identitários.
PARABÉNS, MEU AMIGO E CONFRADE. CONTE COM O INSTITUTO MEMÓRIA.
Anthony Leahy
QUEM É JOSÉ CARLOS VEIGA LOPES?
Escritor nascido em Curitiba no ano de 1939,
desde a infância teve convívio com a região
dos Campos Gerais do Paraná, de onde lhe
veio a inspiração para seus escritos, quer sejam
os estudos históricos, quer sejam os contos regionalistas.
No campo da História, possui vasta produção
e tem publicadas várias obras referenciais,
provenientes de exaustivas pesquisas em documentos
e fontes primárias. Seus livros são
freqüentemente citados e constituem fontes
fi dedignas para as consultas dos estudiosos
da História do Paraná.
É Membro da Academia Paranaense de Letras
e do Instituto Histórico e Geográfi co do
Paraná, além de manter um Museu de Arte
Popular Brasileira na sua fazenda (Fazenda
Butuquara, uma das mais antigas fazendas do
Sul do Brasil, localizada nos Campos Gerais do
Paraná, próximo a São Luiz do Purunã).
Museu de Arte Popular Brasileira
O museu de arte popular brasileira começou em 1955, como um coleção de objetos típicos que eu possuía em casa, inicialmente com peças de Pernambuco, Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Aos poucos o acervo foi aumentando, sendo que inicialmente também colecionava peças estrangeiras.
Foi a partir de 1977 é que a coleção começou a ter seu acervo aumentado significativamente, passando a arte popular brasileira a ter mais expressão e maior representatividade. Comecei a fazer viagens pelo norte e nordeste do país e freqüentar exposições em Curitiba e São Paulo.
Deixei de lado os objetos estrangeiros.
A coleção sempre acompanhou-me em minhas residências, até 1986, quando foi transferida para um imóvel de propriedade de minha sogra à rua Marechal Floriano em Curitiba, tomando então as características de um museu de arte popular brasileira.
Em 1999 foi transferida para um imóvel rural no município de Palmeira, (Fazenda Butuquara uma das mais antigas fazendas do Sul do Brasil localizada nos Campos Gerais do Paraná, próximo a São Luiz do Purunã) onde permanece até hoje. Contém cerca de 3000 peças, de todos os estados do Brasil. O acervo de arte sacra e da arte indígena não é muito significativo, existem apenas algumas peças mais interessantes.
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