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Livro: Os índios e seus algozes

Livro:

 

Os índios e seus algozes

 

 

A conquista dos povos pré-colombianos realizada pelas coroas de Portugal e da Espanha foi uma das mais sangrentas da história da humanidade, referida pelo filósofo Michel de Montaigne: “... quantas cidades arrasadas, quantas nações exterminadas, quantos milhões de povos passados a fio de espada. Nunca a ambição humana chegou a promover coisas tão horríveis e miseráveis”. Antes da chegada de Colombo as Américas eram habitadas por enorme quantidade de povos, cerca de 500 a 700 milhões de pessoas ou 20% da população mundial em fins do século XV. Principalmente na América Central e ao noroeste da América do Sul, além do México e do Peru.

Para alguns historiadores no restante do continente parece ter existido um grande vazio, abrangendo a região platina, o Brasil, o Caribe e praticamente toda a América do Norte. Porém estudos mais recentes vieram problematizar este quadro e as pesquisas feitas na Amazônia brasileira indicam concentrações maiores de povos do que admitia nossa vã sabedoria, cerca de cinco milhões de anos atrás, ou em tempos ainda mais remotos.

Há controvérsias, mas predomina a hipótese de que os índios do Brasil e da América espanhola chegaram a estas paragens através de grandes migrações, desde a Sibéria e o Nordeste da Ásia. Persistem muitas dúvidas e isso se deve em grande parte ao nosso sistema educacional arcaico.

Os livros didáticos ainda omitem questões importantes, relativas ao papel dos povos précolombianos, a distribuição espacial das populações, sua diversidade cultural, o nível de desenvolvimento tecnológico, compreendendo desde a elaboração de calendários astronômicos que exigem cálculos matemáticos avançados e o estudo do universo, até mentalidades animistas (a crença de que todos os seres naturais possuem alma).

Assim como a presença de culturas que remetem ao período paleolítico, o mais antigo da pré-história, o que não é o caso das tribos encontradas no Brasil que tinham suas leis (embora não escritas), praticavam a agricultura e tinham habilidades manuais representadas por  suas armas, cestaria e cerâmica diversificadas, redes, enfeites, colares, braçadeiras e utensílios de cozinha, armadilhas para pescar e por aí vai.

 

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