Instituto Memória - Centro de Estudos da Contemporaneidade Instituto Memória - 15 anos Instituto Memória - Televendas - 41.3016 9042
 

eventos

Eventos, notícias, lançamentos, novidades, ... e muito mais! Confira, agora, nossos principais destaques.

Localize um evento/notícia pelo título ou pelo resumo:

Nazismo Pé Vermelho

Nazismo Pé Vermelho

Teriam os ideais de Hitler alcançado solo Paranaense?

 

Uma equivocada e imprudente pollítica de imigração e colonização, visando o branqueamento da população  brasileira, vigente desde o Império, prosseguindo sem alterações substanciais na República, ensejou grandes concentrações germânicas no Brasil, mais acentuadamente na Região sul. Após a Primeira Guerra Mundial milhares de imigrantes alemães vieram para a América, inconformados com a derrota de suas tropas nos campos de batalha, desejosos de contribuir para o soerguimento de sua pátria e da expansão ilimitada das fronteiras  alemãs.

Primeiro, sempre em nome da superioridade da raça e do pangermanismo, conceberam um plano para a separação do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e do Paraná da comunidade nacional verde  e amarela, do território que herdamos dos nosssos antepassados e bem ou mal construímos uma nação livre, para transformá-los em um protetorado da Alemanha de Hitler. Depois, com o crescimento dos delírios de dominação alimentados em Berlim, após as primeiras vitórias na guerra e a sujeição da França às botas do invasor, o plano inicial evoluiu para a criação da grande Alemanha Antártica, que abrangeria, também, o Paraguai, o Uruguai, a Argentina, o Chile, e porções dos territórios do Peru e da Bolívia. Para Hitler e seus asseclas este seria um continente de mestiços que não tem condições de se autogovernar.

Para esta batalha silenciosa valia tudo: escolas e igrejas alemãs, literatura, jornais alemães impressos no Brasil, comícios, desfiles, gente uniformizada  e paramentada coma suástica no braço,  exercícios de tiro, de formações  de combate, e uma initerrupta  pregação ideológica importada da Alemanha com o objetivo declarado de transpor para os trópicos, não só a grandeza da raça, mas também os horrores do nazismo.

Neste cenário surgiu  a Ação Integralista Brasileira, um papel  carbono do  Partido Nazista, que pregava abertamente o advento de um regime ditatorial no Brasil, tendo em plínio Salgado um candidato a füher. Integralistas a súditos do Eixo, os chamados 5a colunas, agitavam as mesmas águas turvas , formando um consórcio sinistro e atenuante em todo país, principalmente onde a etnia gremânica era predominante.

A resistência começou sem alarde através de escritores e historiadores como Romário Martins, Gilberto Freyre, Sylvio Romero, tobias Barreto, Menotti Del Picchia e outros. O brasil  acordou do seu berço esplêndido, e o governo Vargas, em que pese suas simpatias pelos países do Eixo, teve que perfilar-se ao lado dos aliados.

Sim, é verdade que o Partido Nazista teve atuação legal no Brasil de 1932 a 1938. Em 1932 surgiu a Ação Integralista Brasileira e logo se tornou evidente a colaboração entre estas duas forças.

O governo de Getúlio Vargas não escondia sua simpatia para com os países do Eixo, mas foi obrigado pelos acontecimentos e um grande clamor cívico e popular, a perfilar-se ao lado dos aliados.

Para combater o nazifascismo, irmão siamês do Estado Novo que tripudiava sobre a oposição, lotava os presídios de presos políticos, censurava a imprensa, tratava as greves como casos de polícia e reprimia manifestações pacíficas da mocidade estudantil.

 

Se o leitor desejar a versão integral e impressa do Jornal intelligentsia, é só entrar em contato com o Instituto Memória.

 


Adquira já a obra relacionada com a notícia:


    VOLTAR